segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Era uma vez


Grande parte do ensino da leitura é motivação. A literatura é uma forte aliada quando queremos encantar nossos alunos. Aqui está uma dica de site com "70 contos de autores consagrados escritos para crianças, jovens e adultos publicados na Nova Escola."


Leitura mediada: No livro "Aprendendo palavras através da leitura" contamos a nossa experiência de leitura mediada com as crianças. Descobrimos que os alunos aprendem mais quando participam da leitura e se envolvem com as palavras. Nossa sugestão é dar a eles a oportunidade de ler os textos em silêncio, e depois, escutar a leitura da professora acompanhada de pausas para conversar e refletir sobre as palavras interessantes que vão encontrando ao longo da história. Perguntas como: o que significa essa palavra no texto? Que outro sentido essa palavra pode ter? Ajudam os alunos a construírem conhecimento em conjunto e os estimula a querer aprender cada vez mais sobre palavras e textos.

domingo, 27 de outubro de 2013

Como avaliar o nível de dificuldade dos textos

Muitas vezes nós professores escolhemos os textos para trabalhar com os alunos de modo instintivo. Lemos e tentamos avaliar se parece adequado ou não para determinada idade ou ano escolar. O problema desse tipo de seleção está justamente no nível de proficiência que nós professores temos e na dificuldade de colocar-se no lugar dos alunos. Recentemente foi desenvolvido um software que avaliar a inteligibilidade ou leiturabilidade de textos. Ele está disponível no site http://www.nilc.icmc.usp.br/porsimples/simplifica/ e pode ser utilizado de forma gratuita. A principal finalidade dessa ferramenta é na verdade simplificar textos de forma a tornar o acesso à informação mais fácil para leitores com dislexia e dificuldades de compreensão.

O site faz parte de um projeto chamado Porsimples http://www.nilc.icmc.usp.br/porsimples/index.php/Tools e inclui muitos outros recursos como por exemplo o Coh-Metrix, capaz de analisar textos por meio de 34 métricas como número de proposições, frequência média de palavras no texto, anáforas, etc.

Os recursos criados pelo Porsimples podem ser utilizados não só para pesquisa linguística, mas também para fins pedagógicos. Vale a pena conferir.

sexta-feira, 18 de outubro de 2013

Pesquisa em leitura

O Prof. Charles Perfetti que tem me orientado no doutorado sanduíche na Universidade de Pittsburgh é certamente um dos pesquisadores mais citados na pesquisa em leitura. Sua área de interesse abrange compreensão leitora, aprendizado de novas palavras, aprendizado de segunda língua e comparação da leitura em diferentes sistemas de escrita. Grande parte de suas publicações estão disponíveis no site http://www.pitt.edu/~perfetti/charles-perfetti.htm. Vale a pena conferir.

segunda-feira, 30 de setembro de 2013

5º EXTRATOS

"Além das diferenças de quantidade e densidade de vocabulário existentes na língua oral e escrita, destacamos também a diferença de demanda de atenção e consciência exigidas pela leitura, que requer um movimento mais lento, de pensar a língua, integrar e compor as ideias expressas nas palavras." pg. 17

terça-feira, 3 de setembro de 2013

Doutorado sanduíche no LRDC

O LRDC Learning Research and Development Center é o Centro de Pesquisa em Aprendizado e Desenvolvimento da Universidade de Pittsburgh - EUA. Este ano completa 50 anos de existência. Tenho o privilégio de estar atualmente fazendo meu doutorado sanduíche neste centro sob orientação do Prof. Charles Perfetti (http://www.pitt.edu/~perfetti/charles-perfetti.htm). Minha tese será sobre "Dificuldades de compreensão em leitura em nível léxico-semântico".  Abaixo fotos do LRDC e o site.







quarta-feira, 7 de agosto de 2013

Língua: uma expressão de cultura e poder

Lucilene Bender de Sousa *
lenebender10@gmail.com
Em janeiro deste ano tive o prazer de ser contemplada com uma bolsa de qualificação para professores de inglês da rede pública de ensino, oferecida pela Capes (Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior) e Fulbright (Comissão para intercâmbio educacional entre os Estados Unidos e o Brasil). Estudei por seis semanas na Universidade de Illinois Urbana-Champaign, nos Estados Unidos. Sonhava há muitos anos com essa oportunidade. Aproveito este espaço para compartilhar um pouco do que aprendi sobre o que é mesmo uma língua, no período em que convivi com os americanos do norte.
A língua é uma forma de expressão cultural. Ela não só identifica diferentes grupos sociais como tem sua significação constituída através das relações entre eles. No Brasil, por exemplo, percebemos em cada estado diferentes marcas culturais como o sotaque e o vocabulário. Nos Estados Unidos, o que mais me chamou a atenção foi a variedade falada pelos afro-americanos, chamada de African American Vernacular English. Após estudar e ensinar inglês por vários anos, um dos maiores desafios foi entender o inglês falado pelos afro-americanos. No curso de qualificação, conversamos com a professora Adele Proctor, especialista no estudo dessa variedade. Ela explicou que o African American Vernacular English não é uma língua diferente, nem um dialeto. É uma variedade linguística com algumas características próprias do grupo pelo qual é utilizada. Distingue-se do inglês padrão em oito pontos que incluem diferenças de pronúncia, conjugação verbal, formação de plurais e uso do genitivo. 
Além das diferenças linguísticas, também conversamos sobre questões socioculturais relacionadas aos afro-americanos. Nos Estados Unidos, a escravidão terminou em 1865. A libertação dos escravos foi alcançada à custa de muito sangue. Foi ela a principal razão da Guerra Civil americana (1861 a 1865). Abraham Lincoln, então presidente dos Estados Unidos, foi o principal responsável por essa conquista. Derrotados, os sete estados do sul que queriam a permanência da escravidão tiveram que ceder. No entanto, os rancores decorrentes do conflito permaneceram por longos anos, traduzindo-se em preconceito acirrado. Quase um século depois, em 1955, Martin Luther King iniciou o movimento pelos direitos dos afro-americanos (African-American Civil Rights Movement) que tinha como principal lema a não violência e a defesa de direitos iguais a todos os americanos. Os negros reivindicavam, por exemplo, poder frequentar as mesmas escolas e os mesmos restaurantes dos brancos, ter o direito de assento em todos os ônibus e poder votar e ser votado. Hoje, muitas coisas mudaram. Os afro-americanos conquistaram igualdade de direitos e assumiram cargos de grande importância social como a presidência dos Estados Unidos. 
Contudo, as marcas dessa história de sofrimento e luta estão, ainda, fortemente estampadas na língua inglesa dos Estados Unidos. Os afro-americanos criaram sua própria variante para preservar a identidade. Se por um lado falar diferente pode ser uma forma de defesa e preservação cultural, pode também trazer dificuldades. Desde os primeiros anos escolares, as crianças afro-americanas são orientadas a ajustarem seu modo de falar ao inglês padrão. Isso não quer dizer que elas precisem abandonar o modo como falam com seus pais e sua comunidade, mas sim que é necessário aprender a adaptar seu modo de se expressar às diferentes situações do dia a dia. 
Essa e tantas outras questões sociais relacionadas à língua são estudadas pela Sociolinguística. Nessa disciplina, passamos a observar e entender como as relações sociais se manifestam no modo de falar e, ao mesmo tempo, como a língua pode ser usada como instrumento de poder. Por exemplo: por que será que aqui no Brasil, que também foi escravista, os afro-brasileiros não criaram seu próprio jeito de se comunicar? Ao que parece, aqui as diferenças linguísticas – os sotaques – se devem mais a diferenças de poder aquisitivo e de região geográfica do que de cor da pele. Porém, da mesma forma que as escolas americanas, orientamos nossos alunos a ajustarem a sua forma de falar aos diferentes contextos sociais. Isso porque a participação em um grupo depende de uma língua comum que una os integrantes desse grupo. Assim, estudar a língua nesse aspecto faz com que percebamos que ela exerce um papel fundamental na constituição da identidade social, podendo unir ou separar grupos humanos. De fato, a língua tanto pode ser geradora de preconceito quanto de diálogo, colaboração e respeito mútuo.
Texto publicado no Jornal Gazeta do Sul dia 05 de agosto de 2013.
http://www.gaz.com.br/gazetadosul/noticia/418454-lingua_uma_expressao_de_cultura_e_poder/edicao:2013-08-05.html

segunda-feira, 22 de julho de 2013

Resenha Aprendendo palavras através da leitura

Em Aprendendo palavras através da leitura, uma obra direcionada ao ensino de língua materna – especialmente no que tange à leitura –, as autoras Lucilene Bender de Sousa e Rosângela Gabriel defendem a tese de que a falta de conhecimento lexical configura um dos fatores do baixo desempenho dos estudantes brasileiros em testes de leitura. Segundo as pesquisadoras, o que se percebe é que esses estudantes apresentam um nível de leitura apenas superficial, sabem decodificar, mas por não estabelecerem relações e por não produzirem inferências a respeito do conteúdo implícito, não compreendem em profundidade o que leem.
 
Para quem quiser saber mais sobre o livro APRENDENDO PALAVRAS ATRAVÉS DA LEITURA, aqui está uma resenha publicada na Revista Linguagem e Ensino, v. 16, 2013:

http://www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rle/article/view/793/667

Para saber mais: os neurônios da leitura

 Resenha de minha autoria publicada na Revista Linguagem e Ensino v. 16, 2013.

O livro “Os neurônios da leitura”, lançado em 2012 pela editora Penso, é uma tradução do original “Les Neurones de la Lecture”, publicado em 2007 por Stanislas Dehaene, professor de Psicologia Cognitiva Experimental na Collège de France e Diretor da Unidade de Neuroimagem Cognitiva. A tradução do livro foi feita pela renomada linguista, Dr. Leonor Scliar Cabral, Professora Emérita da Universidade Federal de Santa Catarina, o que confere qualidade à tradução e adaptação dos exemplos ao sistema linguístico do português brasileiro. O livro tem sido reconhecido por professores e pesquisadores da leitura como uma das mais importantes fontes de pesquisa sobre o tema da atualidade. A começar pelo sumário, vemos o quão ambicioso é o autor. Ele se propõe a responder às grandes questões investigadas pela ciência da leitura há décadas, sendo a principal: como lemos. Já na introdução, Dehaene fala dos instrumentos tecnológicos que têm permitido explorar o funcionamento do cérebro in vivo durante atividades cognitivas complexas como a leitura e, consequentemente, responder questões que antes pareciam impossíveis. O que esses estudos têm revelado? Vejamos brevemente o conteúdo dos capítulos: http://www.rle.ucpel.tche.br/index.php/rle/article/view/794/668

quarta-feira, 3 de julho de 2013

Educação para a leitura

No site http://www.trelease-on-reading.com/brochures.html encontramos muito material sobre as pesquisas desenvolvidas por Jim Trelease nos EUA. Em http://www.trelease-on-reading.com/brochures.html estão disponibilizadas brochuras com material de leitura e instrução para país sobre a melhor forma de ler para as crianças. Foi onde encontrei o seguinte excerto:

Os pais decidem o que proporcionar aos seus filhos, fazendo escolhas entre comprar o último vídeo game ou comprar a eles livros. Alguns enxergam apenas o agora e optam por comprar os bens de consumo da moda. Outros enxergam além e optam por comprar aquilo que vai realmente fazer a diferença na vida de seus filhos. Não é uma questão de dinheiro, é uma questão de escolha, como vemos no depoimento acima. Em inglês a palavra "parenting" designa os cuidados paternais e maternais. Não temos um equivalente em português. No entanto, podemos nos apropriar do conceito. Optar pela educação, e não pelo consumo, é verdadeiramente exercer sua função de "parenting" de ser pai e mãe.

segunda-feira, 1 de julho de 2013

6º Para saber mais: Portal de Periódicos da CAPES


O Portal de Periódicos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES), oferece acesso às mais importantes publicações científicas produzidas no mundo. A partir de quatro tipos de busca – assunto, periódico, livro e base de dados – você pode explorar o universo de informações disponíveis nas diversas áreas do conhecimento para desenvolver e aperfeiçoar sua pesquisa científica.

Além de democratizar e facilitar o acesso à ciência mundial, o Portal de Periódicos possui papel fundamental como política de Estado, estimulando as pesquisas no país e contribuindo para a internacionalização da ciência brasileira, o que tem contribuído para uma maior participação do Brasil no ranking da produção científica internacional. Dessa forma, tanto os pesquisadores quanto suas pesquisas ganham maior visibilidade.

Por se tratar de uma biblioteca virtual, o Portal de Periódicos pode ser acessado por acesso remoto ou a partir de qualquer computador localizado nas mais de 420 instituições de ensino e pesquisa brasileiras. Essas instituições possuem acesso gratuito ao conteúdo de alta qualidade assinado junto às principais Editoras e associações científicas internacionais.

Atualmente o acervo do Portal de Periódicos da Capes é composto por:
  • 130 bases de dados de referências e resumos;
  • 96 bases de dados de texto completo, mais de 35 mil periódicos;
  • 28 bases de dados de livros eletrônicos, mais de 153 mil títulos
  • 33 obras de referência (enciclopédias, dicionários, compêndios etc.);
  • 67 bases de teses e dissertações;
  • 57 bases de estatísticas;
  • 11 bases de dados de patentes;
  • 2 bases de normas técnicas.

Acesse o Portal de Periódicos no endereço http://www.periodicos.capes.gov.br/ e explore todo o conteúdo disponível.

quarta-feira, 12 de junho de 2013

Mediação de leitura

O 1º Prêmio RBS de Educação http://www.premiorbsdeeducacao.com.br/premio irá premiar professores ou entidades que incentivem a leitura por meio de seus relatos de mediação de leitura. Para os inscritos será oferecido um curso online cujo tema é “Mediação de leitura: uma ponte entre o leitor e o texto”.

Alegra-nos saber que o debate sobre a importância da mediação da leitura começa a ultrapassar as salas de aula da universidade e chega por meio desse programa ao espaço público. Em nosso livro, o último capítulo todo é dedicado para a leitura mediada. Nele mostramos passos importantes dessa metodologia e analisamos seus frutos. 

Extrato 

"Na leitura mediada todos pensam e falam coletivamente, de forma que as falas não são simplesmente gravadas, mas ouvidas pelos colegas e produzem efeitos no grupo, que se manifesta sobre elas concordando, discordando, complementando." (SOUSA, GABRIEL, p. 71)

quarta-feira, 22 de maio de 2013

3º Blogs/sites interessantes

O site "Casa da Leitura nos seus distintos níveis de leitura, oferece não apenas a recensão de mais de 1400 títulos de literatura para a infância e juventude, organizados segundo faixas etárias e temas, com actualização periódica semanal, como desenvolve temas, biografias e bibliografias. Tudo dirigido preferiencialmente a pais, educadores, professores, bibliotecários, enfim, a mediadores de leitores. Em simultâneo, responde às dúvidas mais comuns sugerindo um conjunto de práticas destinadas às famílias e aos mediadores."

http://www.casadaleitura.org/

segunda-feira, 6 de maio de 2013

Evento na área da leitura

VI CONFERÊNCIA LINGUÍSTICA E COGNIÇÃO e VI COLÓQUIO LEITURA E COGNIÇÃO

Data: 25 a 27 de setembro de 2013
Local: Universidade de Santa Cruz do Sul - RS

Objetivo

Tecer conexões entre campos de saber que se dedicam aos estudos da cognição humana, em especial às questões da linguagem oral e escrita, congregando pesquisadores e estudantes em torno de objetos de pesquisa em comum, analisados sob diferentes perspectivas.

Para mais detalhes sobre a programação e inscrições de trabalhos:
http://www.unisc.br/site/tecendo-conexoes/pages/programacao.html

domingo, 21 de abril de 2013

4º EXTRATOS

"O léxico mental é a estrutura cognitiva central para o uso da língua: fala, escuta, escrita e leitura, por meio dele temos acesso às palavras e a seus significados. Ao adquirirmos uma palavra nova, precisamos incluí-la em uma estrutura já existente de milhões de outras palavras (rótulos e significados), organizadas em redes
por critérios do tipo semelhança semântica, semelhança sonora, frequência de uso, entre outros." (SOUSA, GABRIEL, 2011, p.21)

segunda-feira, 1 de abril de 2013

5º Para saber mais: Indicação de leitura

Palavras no cérebro: o léxico mental

 Lucilene Bender de Sousa, Rosângela Gabriel


Resumo


De que forma nosso cérebro representa e organiza as palavras que conhecemos? Os pesquisadores acreditam que exista no cérebro algo como um inventário de palavras chamado léxico mental. Esta estrutura cognitiva é o centro da maioria dos modelos cognitivos de fala, escuta, escrita e leitura, por meio dela temos acesso à forma das palavras e a seus significados. Este artigo busca fornecer uma visão geral do que seja o léxico mental. Primeiramente, apresentamos o conceito de léxico e como surgiu essa denominação. Discutimos as semelhanças e diferenças entre um dicionário convencional e o léxico mental. Tentamos responder quantas palavras sabemos em média e de que forma as pesquisas avaliam esse número. Em seguida, explicamos a organização lexical em diferentes modelos. Por fim, abordamos as relações de conectividade entre os itens lexicais.

Texto Completo: http://revistaseletronicas.pucrs.br/ojs/index.php/letronica/article/view/12244

sábado, 16 de março de 2013

3º EXTRATOS

O ensino de vocabulário associado ao ensino da leitura tem sido tema de pesquisa e metodologia de trabalho no exterior desde a década de 80, enquanto no Brasil vemos que muitos professores e até mesmo pesquisadores ainda ignoram a relevância da aquisição lexical durante a idade escolar. Nosso principal objetivo é alertar para a importância do ensino de vocabulário integrado ao da leitura em todos os anos e disciplinas escolares e a contribuição dessa prática para a competência leitora.

quinta-feira, 28 de fevereiro de 2013

Revirando a biblio da Universidade de Illinois

Uma das minhas atividades preferidas durante a viagem foi explorar a biblioteca da Universidade de Illinois Urbana-Champaign. A universidade possui um centro de pesquisas em leitura http://csr.ed.uiuc.edu/contact.html que tive o prazer de visitar. Entre as preciosidades que encontrei na biblio estão os livros:





Lendo apenas os títulos já podemos perceber que a LEITURA é um tema de relevância nacional. Quando nós brasileiros começaremos a planejar 'uma nação de leitores'?

sexta-feira, 15 de fevereiro de 2013

Para saber mais: delicious

A professora Kristin Bouton da Universidade de Illinois mantem uma lista de recursos para ensino de inglês online com sugestões de atividades para praticar listening, videos, jogos e muito mais. Durante as aulas visitamos e também colaboramos com a lista de recursos. Vale a pena conferir.

https://delicious.com/LS_resources/Listening+Video

sábado, 2 de fevereiro de 2013

Metodologia de ensino

Durante o curso de metodologia de ensino de Inglês, cada professor pode escolher um livro entre os listados. Aqui está o que escolhi: Burns, A.; Richards, J. The Cambridge Guide to Pedagogy and Practice in Second Language Teaching. Recomendo a todos a leitura. É um livro e com temáticas muito interessantes:
  •  repensando nossa compreensão do ensino;
  •  diversidade e sala de aula;
  •  abordagens pedagógicas e práticas;
  • componentes do curriculo;
  • mídia e materiais. 


quinta-feira, 24 de janeiro de 2013

CAPES oferece 540 bolsas de estudo nos EUA para professore s de inglês da rede pública

A Comissão Fulbright, a Embaixada dos EUA e a CAPES selecionarão 540 professores de língua inglesa da rede pública de ensino básico, sendo 20 de cada um dos estados e do Distrito Federal, para curso de capacitação de seis semanas nos EUA, a ser realizado de 24 de junho a 02 de agosto de 2013.

Programa de Desenvolvimento Profissional para Professores de Língua Inglesa nos EUA (PDPI) busca: fortalecer a fluência oral e escrita em inglês, compartilhar metodologias de ensino e avaliação que estimulem a participação do aluno em sala de aula, estimular o uso de recursos online e outras ferramentas na formação continuada de professores e na preparação de planos de aula. Estão cobertos pelo PDPI custos com: curso, alojamento, alimentação, seguro saúde, passagens aéreas de ida e volta, visto, taxas e materiais escolares, além de uma ajuda de custo para instalação.

Para se candidatar os professores devem:

- Possuir nacionalidade brasileira e ser residente permanente no Brasil;
- Ser professor de inglês em exercício, efetivo na rede pública de ensino básico, com estágio probatório concluído;
- Preencher o formulário on-line; e
- Realizar o teste gratuito TOEFL ITP.


Para se inscrever, o candidato deverá cumprir os requisitos no edital (http://www.capes.gov.br/images/stories/download/editais/Edital_005_2013_PDPI-EUA.pdf) e preencher o formulário de inscrição online (http://fulbright.org.br/index.php?option=com_pdpi), até 14 de fevereiro, anexando a documentação complementar solicitada.

Mais informações pelo e-mail teacher@fulbright.org.br.

Inscreva-se o quanto antes!

Comissão Fulbright - Equipe PDPI

Curso de metodologia de ensino de inglês


Apesar de não ser esse o principal objetivo do blog, vou usá-lo para compartilhar a experiência que tenho tido no Programa de Aperfeiçoamento para Professores de Inglês da CAPES. Após passar pelo processo seletivo, fui escolhida para viajar para os EUA e fazer o curso de metodologia de ensino de inglês na Universidade de Illinois Urbana-Champaign. Eu e meus colegas estamos aqui desde o dia 12 de janeiro e ficarei até 22 de fevereiro. No curso temos as seguintes disciplinas: pronúncia, fala e escuta, abordagens para o ensino de línguas, cultura e comunicação oral. Além de praticar a língua, temos refletido sobre nossa prática pedagógica e sobre estratégias de ensino.


 Todo professor que trabalha com línguas sabe o quanto é importante interagir com falantes nativos e sua cultura.

quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

Pesquisa em dificuldade de compreensão em leitura

Artigo de minha autoria publicado na nova edição da revista Signo.

Resumo


Neste artigo revisamos importantes pesquisas sobre as dificuldades de compreensão em leitura. Inicialmente, apresentamos a identificação e classificação das dificuldades já mapeadas. Em seguida, mostramos as contribuições de pesquisas experimentais que investigaram habilidades de baixo nível cognitivo e habilidades de alto nível cognitivo envolvidas na compreensão leitora. Por fim, avaliamos as duas tendências de estudos apresentadas e as necessidades brasileiras no que tange a pesquisa e o ensino da leitura.
 
TEXTO COMPLETO: acesso no site da revista http://online.unisc.br/seer/index.php/signo/index